Fake News construíram um ódio coletivo

Desde antes da campanha eleitoral de 2018 que elegeu Jair Bolsonaro como Presidente, que as Redes Sociais entraram no centro do debate eleitoral e dividiram a opinião pública.
Com uma estrutura nunca vista no Brasil, centenas de milhares de perfis falsos eram alimentados por robôs que espalhavam uma quantidade enorme de notícias falsas principalmente pelo Facebook. O WhatsApp e outras ferramentas virtuais também foram inundadas diariamente de fakes.
A decisão essa semana do Facebook de bloquear vários perfis, todos no entorno de Bolsonaro e seus filhos, é mais uma indicação de que essa estratégia de caluniar adversários políticos e confundir a opinião pública interferiu decisivamente no resultado eleitoral.
Então, esse fato fortaleceu o movimento que pede o impeachment do Presidente ou a cassação da Chapa Bolsonaro/Mourão. Entretanto, o que ainda causa preocupação social, é essa divisão que foi construída no Brasil gerando ódio e preconceito.
Na história da Democracia brasileira, nenhum governo promove tanta insegurança e confusão
Não tem Ministro da Educação, o interino da Saúde não tem nenhuma relação com a área. Ricardo Salles do Meio Ambiente é contra o Meio Ambiente e para piorar, é o único governo no mundo que seu principal representante desdenha o Coronavírus.
Assim, sem a possibilidade de gerar nas Redes Sociais notícias mentirosas, os próximos dias terão um cenário menos beligerante. Isso não acabará a curto prazo com o ódio e o confronto ideológico que tem sido o pano de fundo do debate nacional. Porém, é o primeiro passo para se buscar a verdade.
Portanto, é importante que as forças democráticas se unam e façam um intenso trabalho de desconstrução das centenas de mentirasespalhadas nos últimos anos. Recolocar o Brasil no trilho de uma nação solidária e humana precisa ser a principal tarefa nesse momento.
As Fake News ajudaram a eleger uma mentira que está custando caro para os brasileiros.